26/09/2025
A ascensão da Inteligência Artificial (IA) revolucionou o mercado como um todo impactando, inclusive, as startups. Por isso, a jornada empreendedora na era da IA exige resiliência e visão estratégica de founders de health techs.
Mais do que nunca, fundadores precisam equilibrar inovação tecnológica, modelo de negócio sustentável e relacionamento com investidores.
Esse contexto pressiona empreendedores a aprender rápido, assumir riscos e se adaptar às mudanças constantes. Startups que entendem esse jogo aumentam suas chances de crescer em mercados dinâmicos e competitivos.
Diante da força da IA, empreender hoje não se limita a lançar ideias criativas. A realidade exige domínio de dados, sensibilidade de mercado e adaptação constante.
A inteligência artificial se tornou a base para inovação em diversos setores, acelerando transformações e encurtando ciclos de mudança. Clientes demandam soluções personalizadas e ágeis, enquanto investidores cobram clareza e escalabilidade.
Assim, founders precisam unir preparo técnico, visão de negócios e habilidade de comunicação. Essa combinação fortalece a narrativa, cria confiança e aumenta as chances de conquistar apoio. A era da IA redefiniu o papel do empreendedor, exigindo equilíbrio entre execução e sensibilidade.
Empreender com a tecnologia abre oportunidades, mas exige enfrentar obstáculos ligados a investimentos, pressão e credibilidade. Veja os principais desafios dessa jornada empreendedora:
Investidores se tornaram seletivos em tempos de juros altos. Nesse contexto, founders precisam apresentar propostas sólidas, com projeções realistas e diferenciais escaláveis.
Muitos relatam ouvir dezenas de negativas até conquistar um aporte transformador. Dessa maneira, conhecer a tese de cada fundo e adaptar o discurso é parte essencial do processo.
A rotina do founder envolve pressão diária. Expectativas elevadas, recursos limitados e incertezas do mercado exigem resiliência. Persistir não significa ignorar falhas, mas aprender e ajustar rápido. Essa postura é o que diferencia startups que sobrevivem de negócios que ficam pelo caminho.
A confiança dos investidores não surge de forma imediata. Fundadores que iniciam conversas cedo, compartilham avanços e cultivam proximidade, aumentando as chances de captar. Parcerias com hubs de inovação e aceleradoras fortalecem networking, credibilidade e abrem portas para negócios.
A IA se tornou um motor de aceleração, permitindo crescimento mais rápido e eficiente em múltiplos setores.
Na saúde, os algoritmos apoiam triagem, análise de exames e diagnósticos, reduzindo filas e aumentando eficiência nos atendimentos. O impacto é direto: processos mais ágeis e experiências melhores para clientes.
No 30º episódio do Vibee Podcast, Willian Peter Boelcke, CEO e Fundador na AI Pathology, afirmou que: “as big techs vão cada vez mais se esforçar em ambiente generalista, não especialista. Por quê? Eles querem ser a base de conexão”.
O doutorando ainda reforça que “o que vai acontecer muitas vezes é o movimento dessas big techs começarem a adquirir empresas menores, mais especializadas, ou mesmo conexão direta via API dessas soluções para dentro dos sistemas generalistas deles.”
Essa especialização demandada das health techs pelo mercado oferece precisão e pode atrair parcerias ou aquisições. Fundadores que entendem seu posicionamento conseguem gerar vantagens competitivas.
Nesse bate-papo, Rafael Zanatta, Head no Hub de Inovação Vibee Unimed, reforça: “fica o incentivo para que startups que estejam lidando com inteligência artificial hoje fiquem próximas dessas corporações”.
Apesar dos desafios, a IA abre caminhos promissores para quem se conecta ao ecossistema certo. Entre eles, está a ligação com aceleradoras e hubs de inovação, como o Vibee.
Aceleradoras oferecem mentorias, networking e visibilidade. Esse ambiente catalisa aprendizados, fomenta trocas entre startups e abre portas para investimentos. Integrar esses programas muitas vezes é o ponto de virada para crescer.
Além disso, a IA ajuda na coleta e análise de dados — que são o combustível de inovação. No Brasil, a diversidade cultural e genética possibilita soluções aplicáveis em diferentes mercados. Fundadores que tornam informações acessíveis ampliam impacto social e competitividade global.
A história de Will, fundador da AI Pathology, mostra como o propósito se transforma em negócio. Após perder o pai para o câncer de pele, ele decidiu aplicar conhecimentos em biologia molecular para criar diagnósticos acessíveis com IA.
O projeto começou como pesquisa, mas ganhou força ao se tornar startup. A empresa desenvolveu um sistema capaz de identificar lesões com precisão por meio de smartphone.
O impacto social e o potencial global da solução revelam como experiências pessoais podem se converter em inovação na era da IA. Esse exemplo inspira outros fundadores a alinhar propósito e tecnologia para gerar transformação.
A inteligência artificial seguirá moldando a forma de empreender. Para Zanatta: “pelo menos aqui na VTRP, a gente já percebeu que precisa trabalhar, tem que chegar antes. A gente tem que ser, não necessariamente preditivo, mas ser propositivo na gestão da saúde das pessoas”.
Mas, afinal, como fica o futuro da jornada empreendedora na era da IA? Veja alguns insights:
Uma das fortes tendências é a integração entre soluções generalistas e especializadas. Wearables e saúde preventiva baseada em dados despontam como áreas de destaque. Empreendedores atentos a essas mudanças se posicionam melhor para capturar oportunidades.
O Brasil é terreno fértil, mas pensar global amplia escala. A diversidade local funciona como laboratório para soluções replicáveis. Fundadores que planejam internacionalização desde cedo aumentam as chances de alcançar relevância global e atrair grandes investidores.
Como vimos, a jornada empreendedora na era da IA combina riscos e oportunidades. Fundadores que unem preparo técnico, narrativa clara e capacidade de construir relacionamentos sólidos têm mais chances de prosperar.
Mais do que adotar tecnologia, trata-se de resolver problemas reais e criar impacto sustentável no ecossistema de inovação. Quer saber mais sobre o tema? Confira o episódio completo do Vibee Podcast:
Categoria: VIBEE UNIMED
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